Pesquisar este blog

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

RELIGIÃO (Caminho de morte)


Há caminhos que ao homem parece direito... (PV 14:12)










Filosofias, ideologias e comportamentos religiosos neo-contemporâneos tem tomado lugar da verdadeira base do que é viver uma vida, não digo religiosa, mas prática dos ensinamentos de Jesus. O número de pessoas que declara ter “conhecimento de Deus” é enorme, contudo, não há evidência de declarações tipo citada. Então se a essência da vida espiritual relacional do homem com Deus (que é Jesus), não está presente, começa-se então uma postura de substituição do real, essencial e verdadeiro pelo imaginário surreal e de certa forma utópica. A despeito das culturas, o homem como ser social e cultural vai apenas procurar construir uma nova base religiosa, ou pontes incompletas no objetivo de alcançar o essencial para sua vida, que é Jesus. Nesse processo ele construirá a seu bel-prazer, caminhos, rituais e comportamentos que o guiará no objetivo de encontrar o que sua alma tanto almeja. Ele conceituará, dará as normas e estabelecerá seus “dogmas” incontestáveis assertivando-os como verdadeiros, se agregando a um contexto cultural que trará impacto e dará forma na maneira de viver de um determinado povo. Isso é parte do conceito do que é e como começa a religião em qualquer sociedade mesmo sendo ela ágrafa. Uma das principais características da religião é a ausência do verdadeiro Deus, sendo substituído pelo falso. Independente do ser humano ter ou não ter conhecimento da verdade sobre Deus. Isso é muito relativo. Há casos que o homem tem acesso à verdade sobre Deus, ouve sobre Deus, porém prefere manter-se distante de Deus por decisão própria e espontânea. A chamada “religião” institucionalizada como humanismo, o agnosticismo e etc, tem sido meios usados pelas pessoas na tentativa de aproximar-se de Deus. São práticas defeituosas criadas pelo ser humano, independente de ser uma questão cultural ou não. Esse não é o mérito da questão. Ela parte de um pressuposto de que tem que sair do natural para o espiritual, independente dos meios e métodos usados. Tudo é valido para se aproximar de Deus. O que não justifica e nem se tornam aceitáveis quando abalizadas na verdade que Deus e Jesus ensinaram. A religião é auto-suficiente e impositória pelos seus mentores. Esse tipo de postura descaracteriza o verdadeiro significado da vida relacional com Deus.
A religião trata do ritualístico e externo.., Porém, em muitos casos, nas suas práticas são agressivas e martirizantes. Enquanto a vida relacional do ser humano com o Deus da Bíblia trata do interior movido pela presença do Espírito Santo de Deus agindo no homem.  Essa realidade está em Romanos 8:5b ... Mas as que vivem de acordo com o Espírito de Deus têm a sua mente controlada pelo Espírito (Versão NTLH). Nesse texto está falando justamente daquilo que a religião não pode fazer e do que Deus pode: Conduzir o coração do homem para amar a Deus motivado pelo sentimento de um verdadeiro amor, reconhecendo que o Próprio Deus é suficiente para suprir os anseios de sua alma. Percebemos que há um mover espiritual, ou seja, uma influência direta de Deus através do Espírito Santo. É algo que começa no interior do homem conduzindo o espírito humano, seus sentimentos e conseqüentemente externando pelo físico a inclinar-se voluntariamente sem imposições para cultuá-lo. Essa é uma das características que confirma o verdadeiro significado de adorar a Deus em espírito e em verdade. É também uma característica que diferencia das religiões.
As religiões são iguais no sentido de responder às perguntas a respeito do sentido da vida. Elas competem uma com as outras exigindo que seus seguidores se apeguem a um sistema de dogmas particular e ao mesmo tempo refutem as demais. Isso tudo da margem para que elas se tornem separatistas gerando assim repulsa, ódio e desavença aos demais de um seguimento religioso. Isso é crucificante, pois todas passam a envolver seus seguidores num espírito de segregação e separatismo religioso. Nasce aqui, ao meu modo de ver, um paradoxo: O seguimento religioso que prega, ensina e procura dar sentido à vida de seus adeptos consegue ao mesmo tempo gerar comunidades isoladas que excluem outras parcelas de pessoas. A religião, neste ponto, começar a arrefecer e revelar falibilidade ao homem, provando que ela é insuficiente para resolver questões espirituais do ser humano. Como uma religião resolverá o caos da alma humana, quando ela mesma causa esse caos? Como ela promoverá a paz ao homem se ela é a causadora das divisões sociais? Insuficiência, teu nome é religião!
Concluo que o motivo do surgimento de tantos seguimentos religiosos – ideológicos e etc., vem surgindo como efeito colateral da maneira como o homem ignóbil da verdade do evangelho ou mesmo alguns membros do corpo de Cristo (Que se apostataram do verdadeiro caminho da fé em Cristo) ver e interpreta a mensagem do evangelho de Jesus. A instauração de vários seguimentos religiosos tem ocorrido devido ao anseio de querer encontrar Deus. Isso é apenas fruto do anseio da alma humana querendo encontrar Jesus onde deveria e em muitos casos não tem. Por isso, procuram caminhos alternativos. A evasão de membros é uma evidência (Não generalizando), mas tem sido fato inegável. Muitos neo-Elimeleques tem surgido e migrado de Bethlém (Casa do pão. Igreja de Jesus hoje) e indo em desespero de fome espiritual para Moabe espiritual( o mundo e as religiões). No contexto de Elimeleque, nos tempos já findos do período de Juízes, o pão já não estava mais em Bethlém, o desespero tomou conta do coração de Elimeleque, por isso partiu mundo afora.  A culpa foi de Deus? Não. Devemos entender que sempre existirão crises espirituais no meio do Israel espiritual de Deus. Assim como existiu no passado, no contexto bíblico, irá existir hoje... Naqueles dias houve instabilidade espiritual devido à falta de liderança permanente. A autarquia foi uma das marcas naqueles dias, no contexto de liderança. A Bíblia diz que o povo fazia o que bem parecia aos seus olhos (Naquelas dias não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia bem aos seus olhos). Hoje em dia, muitos cristãos compreendem Jesus com um líder fundador de uma religião chamada cristianismo. Jesus não veio do céu para fundar uma religião, mas ESTABELECER UM REINO. Em MT 6: 10, Ele expressa isso na sua oração acerca do que Deus queria através da vida D’Ele e continua querendo através da igreja hoje. (Mateus 6:10) - Venha o teu reino... Muito diferente daquilo que as religiões e até mesmo alguns seguimentos evangélicos expressam em seus dogmas e “doutrinas”. Sendo assim, transformaram seus ensinamentos e métodos em costumes. Converteram o sentido espiritual da palavra de Deus em meros rituais a serem seguidos com a expressa ordem de não poder errar. Alguns reduziram a mensagem de Jesus a nada mais do que um plano escapista para chegar ao céu. Por isso vêem em suas promessas uma mera apólice de seguro espiritual contra incêndio para escaparem do sofrimento eterno.

Isso dar margem para uma deixa: Não é a toa que Jesus logo em seguida que os fariseus bombardearam a mente de seus discípulos, pára para perguntar quem era Ele para os mesmos. Jesus estava querendo saber qual era o conceito que eles tinham D”Ele em meio a uma gama de ideologia religiosas. Queria também saber se eles estariam sendo ou não influenciados pelas “doutrinas” farisaicas. Por que Ele fez esta pergunta? Porque Ele estava preocupado com a integridade de seus ensinamentos aplicados, até aquele dado momento, na vida de seus seguidores e também pensando em corrigi-los. Matando assim a erva daninha espiritual que os fariseus semearam na mente deles ( MT 16:13-16).
Os tempos não mudaram. O contexto é o mesmo. O pano de fundo histórico social-religioso é outro em termos de determinados aspectos, porém, a pluralidade de ideologias e conceitos errôneos tem se alastrado como um câncer. A verdadeira fé no verdadeiro Deus tem se perdido e tomado características de religiosidade institucionalizada, com a “cara” de status espiritual pós-modernista. Muitas mentes continuam com referências distorcidas sobre a pessoa de Jesus. Semelhante o conceito de alguns discípulos de Jesus quando Ele perguntou e eles responderam: “E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas (MT 16:13-14) (Grifo meu). Quanto  pluralismo de conceitos religiosos! Conceitos  ditos pelos discípulos, mesmo baseados na Torá, porém sem a revelação daquilo que Jesus queria e transmitiu. Para a classe rabínica de Jerusalém daqueles dias (Tempo em que Jesus ministrou na terra de Israel) surgiu um grande problema acerca da pessoa de Jesus e seus ensinos: O problema de interpretatividade. O Problema é que os líderes judaicos, rabinos e mestres em Israel viram em Jesus apenas mais um conceituador e um mestre judaico mal informado que espalhava heresias e contaminava os ensinamentos e as leis de Moisés e o judaísmo daqueles dias. Não basta ter uma referência de conhecimento religioso. Precisamos ter aquilo que Pedro teve na mente dele naquele momento: Cristo revelado por Deus e não pelo conceito religioso. Pedro foi destaque naquele momento dentre os discípulos não pelo seus méritos e dotes de intelectualidade, mas sim por causa da mensagem revelada por Deus em sua mente e coração. Por causa da participação ativa de Deus sobre  ele. Pedro seria como os demais se ele tivesse o mesmo conceito de quem era Jesus como os demais. Não passaria de um mero conceituador religioso. Nós, hoje, não podemos aceitar sermos meros conceituadores e meros transmissores da Bíblia dentro do corpo de Cristo, que é a igreja. Precisamos urgente a cada dia da revelação D’Ela. Não podemos estar no grupo de discípulos de Jesus sem revelação espiritual como naqueles dias.Precisamos ser “Pedros”, homens e mulheres que anda sob revelação espiritual vinda da parte de Deus “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” (Mateus 16:16 -17) (Grifo meu).

A religião não é capaz de dá uma referencial que satisfaça e suficientemente supra a vida espiritual de uma pessoa. Ela é apenas uma ponte incompleta, ou seja, se perde em determinada situação. E quem se conduz por ela alcança o mesmo que ela: “morte” em si mesma. Provérbio diz “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte (Provérbios 14:12). A religião tem essa característica.

Baruk Adonai Yeshua! (Bendito é Senhor Jesus)

Por Marcio







terça-feira, 2 de novembro de 2010

A TEOLOGIA QUE A IGREJA PRECISA











A TEOLOGIA QUE A IGREJA PRECISA

Texto:

“Então respondeu Bildade, o suita... Perverteria Deus o direito do justo ou
perverteria sua justiça? Se os teus filhos cometem pecados contra ele, também ele
os lançou correções a estas transgressões” (Jó 8.2-3)


Introdução

Quando você vem à igreja, qual a teologia que dá sustentação a sua fé? Nas últimas
décadas as igrejas foram invadidas pela teologia do interesse material e do culto à
prosperidade. Temos assistido pacificamente a esta teologia sutil e perversa que aos
poucos foi roubando a VERDADEIRA E INTERESSENTE MOTIVAÇÃO DO CULTO.
Esse arremedo de doutrina produziu uma completa inversão de valores nos princípios da
fé cristã. Agora, o valor mais importante é o que tenho e não o que sou. Foi deste modo
que o patriarca Jó foi avaliado por seu amigo Bildade que, no texto se torna ferrenho
defensor da doutrina da prosperidade.

QUEM FOI BILDADE?
Não possuímos muitas informações acerca de Bildade. A Bíblia informa apenas que este
amigo de Jó era um suíta. Certamente morava em Canaã, onde Suá, à semelhança de
Temã, era um daqueles pequenos reinos ali estabelecidos.
No Livro de Jó, foram três os discursos de Bildade, que se encontram nos capítulos 8, 18
e 25.

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


O que é a Teologia da Prosperidade?

É a doutrina segundo a qual o crente por ser filho de Deus jamais passará por
dificuldades, e se está passando, existem duas explicações formais para que isto
aconteça:

1 – Está em pecado e está sofrendo o juízo de Deus
2 – Não tem fé suficiente para determinar e conseguir a prosperidade das mãos do
poderoso Senhor.
Vista superficialmente, a doutrina tem até um fundamento racional consistente, mas
adoece a nossa motivação de culto. Não podemos de forma alguma estar ligados a Deus
pelo que ele nos dá, nossa motivação de está nele deve se basear no que Ele é.

Veja comigo Jesus combatendo esta doutrina:

(Mateus 6.25) - “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida,
pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso
corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo
mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam,
nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito
mais valor do que elas?”

O que Jesus está explicando? Que o autor da nossa existência também é o responsável
pela nossa manutenção. Ele desconstrói a idéia da doutrina da prosperidade, e sob o
ponto de vista da prosperidade o pássaro é muito próspero porque receber o cuidado da
sua manutenção diária de vida diretamente direto de Deus.

A teologia de Bildade determinava que o crente estivesse destinado a viver de
maneira regaladamente pródiga, sem ter de se defrontar com as carências e
necessidades materiais comuns a todos os seres humanos.
Para Bildade, se Jó estava sofrendo e havia perdido todos os bens, porque pecara contra
o Senhor. Somente são atribulados e atingidos por sofrimentos aqueles que
desobedecem a Deus. Logo, os que vivem em obediência a Deus, gozam de total isenção
de sofrimentos.

• A fim de fundamentar a sua doutrina, evoca Bildade o testemunho dos antigos:
"Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para
a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem e nada sabemos;
porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra" (Jó 8.8,9).
A falácia de Bildade firma-se agora em tradição de antigos, porque os novos não
conhecem a verdade divina. Conheço muitos crentes novos que têm mais revelação,
comunhão e intimidade com Deus que muitos crentes velhos.
A exposição de alguns que foram abençoados é mesmo a marca das pessoas que
baseiam sua fé na doutrina da prosperidade. A prosperidade cristã não diz respeito
apenas a dinheiro, mas é um conceito complexo que envolve até o ter e não se apegar ao
que tem.

Veja o ensino de Jesus:

(I Timóteo 6:10) - “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores”.

Tem muita gente pregando errado neste versículo, ministrando que o “dinheiro é a raiz de
todos os males”. A bíblia não diz isto, o que ela diz é que “o apego ao dinheiro é a raiz de
todos os males”. Portanto, aquele que tem um apego religioso a Deus apenas para
prosperar, cai em grande tentação. Não podemos esquecer que esta doutrina levou Judas
ao inferno. Na defesa deste aleijão doutrinário, torcem as Sagradas Escrituras, brincam
com a verdade, fazem uso de subterfúgios lógicos e até citam, fora de seu contexto, o
testemunho dos antepassados (2 Pe 3.16).

AS CONTRADIÇÕES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Se Bildade viveu num período anterior ao patriarca Abraão como acreditamos, que
exemplo poderia ele apresentar dos antigos, para que a sua doutrina fosse devidamente
justificada? Quem eram estes antigos a que invocava memória?
De acordo com a História, os ímpios vêm prosperando materialmente mais do que
os justos (Sl 73.1-10). Se isto é verdade, e é porque a bíblia está afirmando, que
sustentação teria a fé dos que abraçam a doutrina da prosperidade?
O que dizer da civilização inaugurada pelo homicida Caim?
A cidade por ele fundada era, tecnologicamente, avançadíssima (Gn 4.17-22). Enquanto
isto, não há nenhuma notícia do progresso alcançado pelos filhos do piedoso Sete.
Que riquezas lograra Enoque? Ou Noé? Ou ainda Sem?
Enquanto isto os descendentes do indecoroso e irreverente Cão fundando grandes
impérios, tais como: Líbia, Egito, Etiópia e os domínios de Canaã (Gn 10.1-20).
As provações dos justos, durante o curso da História Sagrada, no registro dos fatos que
ocorreram após a era de Bildade, fala de alguns homens que, apesar de sua comprovada
e singular piedade, foram submetidos às piores agruras.

Curiosamente, os que mais sofreram foram os que mais receberam revelação de
Deus, tais como: Moisés, José, Daniel, Paulo (revelações tão grandiosas que tivera
que receber um espinho na carne que funcionava como um freio de mão, para que
não ensoberbecesse) e o apóstolo João, por exemplo. E o que é pior, do ponto de
vista desta doutrina Jesus foi um derrotado, porque nunca multiplicou riquezas para si, e
ainda terminou seus dias em uma cruz de forma trágica.
Se Abraão, Isaque e Jacó foram abençoados com grandes riquezas, temos exemplos
como os de Elias, Amós e Lázaro que vivenciaram necessidades extremas e foram mui
preciosos aos olhos de Deus. O primeiro viu-se na contingência de nutrir-se do que lhe
traziam os corvos (1 Rs 17.5-7). O segundo, como boiadeiro, alimentava-se de sicômoros
(Am 7.14). E o terceiro, além da extrema pobreza, fora coberto por uma terrível chaga; e,
assim, abandonado por todos, comia das migalhas que caíam da mesa do rico (Lc 16.20-
25).
A evidência de uma vida piedosa também não é a pobreza.
O que quero afirmar é que existiram muitos que foram profundamente prósperos e eram
pobres, mas também existem muitos crentes milionários que são grandes homens de
Deus.
Temos de agir com equilíbrio e discernimento, pois o extremismo teológico quer da
esquerda ou da direita, são nocivos.
Logo, ninguém pode ser julgado pelo que tem, mas pelo que é (Mt 5.16; 1 Tm 5.25;
Tg 1.26,27). Quer Deus nos conceda riquezas, quer nos deixe experimentar
necessidades, tenhamos sempre em mente que Ele é soberano e, como tal, sabe tratar
com seus filhos com igualdade (Jr 18.1-6). Habacuque e Paulo viveram os dois
extremos, e aprenderam a passar tempos de muita prosperidade e outros de grande
privação (Hc 3.17-19; Fp 4.10-13), sendo abençoados independente das circunstâncias.

A JUSTA PORÇÃO DE AGUR

A Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os
filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto à
salvação. Alerta Paulo, contudo, que, “os que porfiam por serem ricos, cairão em
muitas ciladas” (1 Tm 6.9)

A teologia da miséria também não é Bíblica. “Davi testemunha nunca ter visto um justo
mendigar o pão”. Assim como há ricos piedosos, e Jó, entre todos os ricos, se
destacava por sua singular integridade, há também pobres ímpios e inimigos de Deus - e
não são poucos!
Na petição que um homem chamado Agur endereçou a Deus, encontramos relevante
equilíbrio: "Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a
vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantémme
do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não
negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance
mão do nome de Deus" (Pv 30.7-9).

Noutras palavras, rogava Agur ao Senhor o pão nosso de cada dia (Mt 6.11), à semelhança
do que nos ensinou Jesus na oração do Pai nosso. Atentemos para o que Paulo nos diz:
(I Timóteo 6.7-9) – “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que
nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos,
estejamos com isto contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e
em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os
homens na perdição e ruína”.

CONCLUSÃO

Então a quais conclusões devemos chegar?
Posso concluir afirmando que a grande necessidade teológica da Igreja hoje envolve a
DOUTRINA DA ADORAÇÃO INTEGRAL. É de Jó o grande ensino doutrinário nesta área.
Atravessou mares revoltos, lutou contra necessidades extremas e tendo permanecido
firme, adquiriu autoridade para nos ensinar:

(Jó 42.2) - “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode
ser impedido”.
É disto que a igreja necessita: de adoradores extravagantes dispostos a adorarem a Deus
nos montes e vales desta vida, nos dando exemplo de que aquele que permanece fiel
conquista a coroa da vitória.
Medite e fundamente sua fé no que Jesus nos ensinou na última e grande revelação
contida na Bíblia: (Apocalipse 2.10) - “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis
que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma
tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
Por fim, relembro o que nos ensinou o profeta Habacuque. Seu ensino é uma espécie de
fundamento da verdadeira doutrina bíblica. Ele nos ensina amar a Deus apesar de...
Vejamos:

(Habacuque 3.17) - “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja uvas na videira;mesmo falhando a safra de azeitonas, e não havendo produção de alimento nas lavouras,nem ovelhas no curral, e bois nos estábulos, ainda assim eu adorarei e me alegrarei no
Senhor”.
Quantos podem dizer amém?

(por Marcio)

PÁSCOA - A verdadeira identidade espiritual

PÁSCOA

ÊXODO 12- A FESTA DA PÁSCOA

1- A Páscoa já foi cumprida em Israel:

1- HISTÓRICAMENTE- foi celebrada em Êxodo

2- PROFÉTICAMENTE- Cumpriu-se em Jesus- O Cordeiro de Deus

3- HOJE- cada vez que alguém é salvo na igreja experimentamos

a Páscoa.

2- O Pentecostes já foi cumprido

É o período das primeiras chuvas e da colheita de cereais.

1. HISTÓRICAMENTE- Foi quando o povo, depois de sair do Egipto caminhou durante 50 dias até ao monte Sinai, e foi onde o fogo- o poder de Deus- caiu sobre aquela montanha.

2. PROFÉTICAMENTE- Foi quando Jesus, depois de ressuscitar dos mortos derramou o seu Espírito Santo em Actos dos Apóstolos.

3. HOJE- Sempre que alguém é Baptizado no Espírito Santo.

(intervalo do terceiro ao sétimo mês- sem chuva)

3- Tabernáculos é a festa que nunca se cumpriu na igreja- está na agenda de Deus. É o período da última chuva- o povo ficava á espera e então tocava a trombeta.

(Quarto ao sexto mês sem chuva- representa a Idade Média da igreja)

FESTA DA PÁSCOA: ÊXODO 12:1-14

V.2 A Páscoa tinha um dia certo para ser celebrada ( Números 9:2- Celebrem os filhos de Israel a Páscoa no tempo determinado de Deus)

Deus tem um tempo determinado para tudo! (Gálatas 4:4-5- Mas vindo a plenitude dos Tempos Deus enviou o seu filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, a fim de recebermos a adopção de filhos- Jesus veio exactamente na plenitude dos tempos)

Exemplo: Quando vai haver um casamento, ou nascer um filho fazem-se os preparativos. Deus preparou o Mundo para a vinda de Jesus:

1- LINGUA UNIVERSAL - estabelecida por Alexandre o Grande

2- PAZ UNIVERSAL- Forçada pelos Romanos

3- REDE DE ESTRADAS UNIVERSAL

4- IMPOSTO UNIVERSAL- decretado por César Augusto.

(Maria vivia em Nazaré, mas teve que ir a Belém - casa do pão- e Deus disse isso através de Miquéias.)

QUANDO SE CUMPRIU A PLENITUDE DOS TEMPOS O CORDEIRO

DA PÁSCOA - JESUS - VEIO ATÉ NÓS !

? Como se relaciona isto connosco ?

R- 2 Corintios 6:2 - HOJE é o tempo determinado por Deus para Salvação.

ESTE MÊS ERA O SÉTIMO DO CALENDÁRIO CÌVIL, E TORNOU-SE O PRIMEIRO DO CALENDÁRIO RELIGIOSO.

V.2 Era um novo principiar !

Jesus veio também dar um novo princípio, e mudou o calendário. Sempre que escreves uma data estás a lembrar o facto de que Jesus o Cordeiro da Páscoa veio dar um novo princípio.

Hebreus 7:22 Ele instituiu um novo pacto ( levou os discípulos, para o cenáculo e partiu pão e distribuiu vinho)

2 Cor 5:17 Se alguém está em Cristo é nova criatura.

V.2 A páscoa é o princípio de tudo o que Deus quer fazer em nós, se é o princípio é porque há mais coisas...

V.3 A Páscoa era para todos ! Deus não quis saber se os Israelitas eram idólatras, pobres, ou ricos, a Páscoa era para todos.

João 3:16 Deus enviou Jesus para todos !

2 Pedro 3:9 Deus quer que todos os homens se salvem.

João 1:29 Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do Mundo.

O CORDEIRO ERA O ANIMAL DESIGNADO PARA SER SACRIFICADO

E DERRAMAR SANGUE:

Apocalipse 5:11,12

Apocalipse 12:11

Hebreus 9:22

Levítico 17:22 / 22

NA VELHA ALIANÇA O SANGUE DE CORDEIROS COBRIA

OS PECADOS DO POVO

1 João 1:7 - NA NOVA ALIANÇA O SANGUE DE JESUS LAVA OS PECADOS

V.5 O Cordeiro não deveria ter manchas (1 Pedro 1:18,19)

DEUS VAI TRAZER A JESUS UMA NOIVA SEM MANCHA

(2 Corintios 5:21/Hebreus/ Efésios 5:25-27)

V.11 O cordeiro devia ser comido estando o povo preparado para partir da casa da escravidão.

? Estás tu pronto, desejando a vinda de Jesus ?

Êxodo 11:4 > 12:29 A palavra MEIA-NOITE aparece 14 vezes na Bíblia, este é um tipo do final dos Tempos:

Juizes 16:3 Sansão possuiu os portões do inimigo á Meia-Noite

1Reis 3 Salomão revelou o verdadeiro filho daquelas mulheres á Meia - Noite.

Rute 3:8 Rute foi revelada a Boaz- o noivo- á meia-noite

Lucas 11:5 A procura do pão á Meia-Noite

Actos 16 Paulo e Silas libertos á Meia-Noite- Louvor

Mateus 25:16 O noivo veio buscar as virgens á Meia-Noite

V.46 Nenhum osso do cordeiro devia ser quebrado. Quando Jesus foi pendurado na Cruz do Calvário, no meio daqueles bandidos, também não lhe quebraram os ossos.

Exemplo: Quando um cordeiro é rebelde o pastor quebra-lhe os ossos de uma perna para que não fuja do alcance desse pastor. Se fores rebelde Deus vai-te quebrar as pernas.

V.16 Não devia ser feito trabalho- a Páscoa é dia de descanso.

Efésios 2:8-9

Mateus 11:28-30 Vinde a mim os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei.

V. 40-42 Relatam a libertação do Egipto

Êxodo 19:1-6 VOLTA A CONTAR A LIBERTAÇÃO

Diz que Deus os levou sobre asas de águias

? Quantas pragas houve sobre o Egipto? 10

? Quantas caíram em Israel ? As 3 primeiras

? Quantas pragas há em Apocalipse ? 10

? Quantas vão cair sobre a Igreja ? Nenhuma é a vontade de Deus.

Apocalipse 12:6,14 A igreja dos últimos tempos será preservada por Deus durante o princípio de dores (primeiros 3 anos e meio que antecedem o arrebatamento e a Grande Tribulação)

( Nota: Os últimos Tempos terão um período final de 7 Anos:

1- primeiros 3 1/2 anos - Princípio de dores- Igreja na Terra

2- Segundos 3 1/2 Anos - Grande Tribulação - Igreja arrebatada)

Salmo 105:37 O Poder do Cordeiro da Páscoa fez com que todos fossem curados.

2 Crónicas 30:20 Quando a Páscoa foi recuperada por Ezequias, Deus curou todo o povo.

1 Pedro 2:24 Pelo Cordeiro da Páscoa- Jesus veio e sarou Todo o Povo de Deus.

(por Marcio)

AS TÁTICAS DOS LOBOS NO MEIO DO POVO DE DEUS. RECONHECENDO-AS E REJEITANDO-AS

CONHECENDO AS POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DOS LOBOS ESPIRITUAIS. RECONHECENDO-AS E REJEITANDO-AS




TÁTICAS PERIGOSAS

Os lobos geralmente utilizam táticas, voluntariamente ou involuntariamente, semelhantes às empregadas por seitas especializadas em destruir igrejas cristãs.
Verificaremos algumas, fruto de nossa experiência territorial, tendo percorrido o Brasil, conhecendo várias igrejas sérias e outras doentes, devido às ações desses falsos profetas.

CONHECIMENTO DA NATUREZA HUMANA

Todo falso mestre mostra-se inicialmente muito solícito e prestativo. Isto tem por objetivo estudar a pessoa. Alguns têm usado a Psicologia para ajudá-los em sua diabólica intenção - alvo de seu interesse maldito, descobrindo a fraqueza e necessidade dos outros, para atuar em cima da satisfação destas.
É aí que muitos são “enrolados” achando que esta pessoa está realmente agindo com amor sincero, mas na verdade ela está preparando terreno para dar o “bote”.
Todo falso mestre tem, além de sua aparente dedicação, um “furo”, uma queda, um deslize não resolvido, que foi o que o transformou em lobo.
O crente sincero e prudente poderá ser iluminado por Deus recebendo entendimento para poder abandonar o navio, antes de afundar com ele.
Não se deixe seduzir pela aparência de santidade, mas peça a Deus sabedoria e discernimento de espíritos. Compare com a Palavra o que você está vendo. Não aceite atitudes contrárias à Verdade.

VISITAÇÃO

Geralmente os crentes reclamam muito da falta de visitação por parte de seu líder e se apegam facilmente por quem desempenha esta tarefa.
Muitas igrejas cientes da importância desta parte criaram o ministério de visitação que é exercido por um pastor, não permitindo brechas para o inimigo entrar.
Geralmente o lobo começa sua maratona de visitação pelos insatisfeitos com o ministério. Estes estão mais fracos e suscetíveis a sua falsa bondade.
Nesta hora, por incrível que pareça, ninguém consegue enxergar as faltas e pecados na vida do falso mestre, mas todos se contentam com sua necessidade que está sendo suprida. Mal sabem que estão trazendo problemas para dentro de seus lares, porque a maioria dos lobos possui um olhar de “seca pimenteira”, aquele que traz maldição sobre o que ele vê que o filho de Deus tem e ele não.
Além de tudo isto, também há a presença maligna que acompanha estas pessoas. Há uma carga negativa, um peso, uma opressão que fica onde ele ministra a sua falsa benção.
Certa ocasião, lá no interior de Goiás, fui visitar um irmão que estava sendo alvo da inveja maligna de um falso mestre. Como era difícil falar para ele que aquilo tudo estava vindo porque ele abriu a porta de sua casa para o mal, sem perceber a gravidade.
Naquele momento Deus me deu sabedoria e eu contei-lhe a estória dos três porquinhos, pedindo a ele para não deixar mais o lobo mal entrar em sua casa. Orei por seu filho que estava muito doente e por sua vida. Naqueles mesmos dias, o Senhor concedeu a cura de seu filho e a revelação do que estava acontecendo.

REUNIÕES DE ORAÇÃO

Às vezes acontece que uma reunião que era para trazer benção acaba transformando-se em confusão.
São muito perigosas estas reuniões de oração secretas, nas casas de irmãos, para interceder exclusivamente pelo anjo da igreja. Isto pode ser feito com a mais sincera das intenções, mas isto é um prato cheio para o inimigo causar uma confusão na igreja, espalhando a idéia de que os irmãos estavam desejando a saída do líder.
Também reuniões de oração durante a realização do culto, retirando os irmãos do templo, privando-os de ouvir a Palavra com a desculpa de que estão intercedendo pela salvação dos visitantes, é meramente fajuta.
Há um dito antigo que diz que “púlpito sem poder, é bancos sem oração”.
A eficiência do ministério depende primeiramente do líder e depois da igreja. Não se pode inverter esta verdade.
Esta é uma tática muito empregada pelos falsos mestres para destruir a união de uma igreja e provocar um “racha”.
Ele começa a aparecer como o único que se preocupa com o ministério de interseção e com as almas perdidas. Tudo não passa de um golpe bem planejado.

ATENÇÃO PARA OS EXCLUÍDOS

Não deveria haver excluídos na igreja, mas nós sabemos que em determinados ministérios se excluem aqueles que parecem ser de origem simples.
O falso mestre quando chega em um ministério que ele quer arrebanhar, uma das primeiras coisas que ele faz é estudar o perfil dos excluídos e começar a aproximar-se deles dando-lhes atenção e carinho, o que o torna importante para estas pessoas, e que serão futuramente seus defensores ferrenhos.
É só dar aquilo que eles não recebem da direção da igreja para tornar-se importante para eles. Estas pessoas mal sabem que estão sendo conduzidas como ovelhas para o matadouro.
Depois é difícil remover das cabeças fracas, que estavam sendo usadas para um intento maligno. É como tirar um doce da mão de uma criança. Esta não abrirá mão daquilo que mais a grada e chorará fazendo manha.
A melhor maneira de prevenir estas ações do inimigo é sem dúvida alguma permitir a participação de todos nas atividades da igreja, pois a Palavra diz que somos membros de um corpo; cada um completando aquilo que falta no outro, e todos juntos cooperando para a obra de Deus.

CRIAÇÃO DE NOVOS MINISTÉRIOS

O mal do esperto é achar que só ele é esperto e os outros são todos bobos.
Tendo visualizado que há insatisfeitos e excluídos no ministério ele começa a agir, ventilando nos ouvidos destes, a possibilidade de criação de novos ministérios, que ao seu parecer são extremamente úteis e que estão faltando.
É como dar bala para a criança que está chorando. Ela cala logo a boca.
A falta de um determinado ministério na igreja não significa uma falha da direção, que muitas vezes julgou não ser ainda oportuna a criação do mesmo. Mas isto na mão do lobo é também um prato cheio para causar discórdia, colocando à frente das reivindicações sempre os mesmos.

CRIAÇÃO DE EVENTOS INUSITADOS

Onde houver uma brecha, uma necessidade, uma aspiração, um desejo de parte dos membros, aí o falso mestre se emprega de organizar tal evento.
Geralmente são campanhas novas, que a igreja já deveria estar realizando, como visita a presídios e asilos, ou atividades na cidade que também poderiam já estar no calendário da igreja, como cultos no dia da Bíblia e aniversário da cidade.
Tudo é uma chance para ele atacar. Sua mente é extremamente fértil e produtiva para a “obra de Deus”. Sua real intenção é estar em evidência e permitir as ovelhas fazerem comparações com outros líderes do ministério, concluindo-se ser este essencial e insubstituível.
A igreja tem que estar atenta para estas possibilidades, mas a decisão para participar tem que ser coletiva.

CAMPANHAS PODEROSAS

O brasileiro é muito místico por herança cultural e popular.
Sabedor destas características do povo, principalmente dos mais humildes, o lobo cria as mais diversas campanhas para atrair mais gente para seu grupo.
Algumas vezes ele pede para dirigir tais campanhas, visando já ganhar notoriedade no meio do povo de Deus, visto que muitas vezes ele é dotado de poder maligno, segredo este camuflado em pele de cordeiro.
Os chamamentos são os mais diversos possíveis para atrair aqueles que estão com a vida muito atribulada.
Não estou dizendo com isto, que nas campanhas da igreja e em seus cultos regulares não de deva orar pelos enfermos e pelos que estão passando por dificuldades.
Como já ouvi no meio militar: inventor, começa com “i”(de insuficiente) e termina com “r” (de regular). Para aqueles que vivem inventando a roda.

ESCAPANDO DO MAL

Mas glórias a Deus, que há sempre uma saída para tudo de mal.
Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores e a pôr à prova todos os mestres, pregadores e dirigentes de igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1).
A igreja do Novo Testamento também tinha problemas, como é evidente pelos escritos dos apóstolos. As epístolas de João narram os desafios enfrentados pelos filhos de Deus. A segunda e a terceira epístolas descrevem especialmente tais falsos mestres e homens, como Diótrefes.
Um pastor, amigo meu, me dizia que há duas maneiras do crente ser abençoado: “através de sua fidelidade ou apesar de sua infidelidade”.
Podemos resistir ao mal, confrontando-o constantemente com a Palavra, para tomarmos o rumo certo e repreendendo com a própria Palavra também, quando estivermos sendo atacados.
O Senhor nos prometeu em sua Palavra o constante auxílio do Espírito Santo, nos lembrando todas as coisas e nos dando escape, quando as coisas estiverem pesadas.
Nada pode nos prender, a não ser que permitamos.
Possuímos no nome de Jesus o poder e a autoridade para desfazer todo mal.
Podemos identificá-los por uma das seis típicas marcas destes:

- por meio de sinais e maravilhas eles desviam pessoas para servirem a deuses falsos (Dt 13.1-4);
- suas profecias não se realizam (Dt 18.20-22);
- eles distorcem a Palavra de Deus (Is 8.20);
- eles produzem maus frutos (Mt 7.18-20);
- gostam de receber louvores e reconhecimento (Lc 6.26); e
- eles não confessam a Jesus, o único Messias (1 Jo 4.3).

Então porque continuar no erro?
Venha para a vida em Cristo e desfrute de todas as bênçãos que Jesus conquistou para nós.

(por Marcio)

A GRAÇA RESISTÍVEL

A GRAÇA RESISTÍVEL


O título deste estudo poderia ser: Uma vez salvo, salvo para sempre? Ou: Se o crente cometer apostasia perderá a salvação? Sei trata-se de um assunto controvertido. De um lado, os que seguindo a doutrina do Calvinismo consideram a salvação imperdível. Do outro, os que alinhados ao ensino do Arminianismo consideram plenamente possível o cair da graça. Para melhor compreensão, vejamos um resumo dessas doutrinas.

CALVINISMO – Sistema teológico elaborado pelo teólogo francês João Calvino (1509-1564). Os pontos fundamentais do seu ensino são:

(1) Depravação total: Os homens nascem depravados, não lhes sendo possível, nesse estado, escolher o caminho da salvação.
(2) Eleição incondicional - Somos escolhidos por Deus para salvação, independente de qualquer mérito de nossa parte.
(3) Graça irresistível - Os escolhidos não resistirão à graça salvadora do Criador, em razão da atuação do Espírito Santo, convencendo-os do pecado.
(4) Expiação limitada aos eleitos – O alto preço do resgate, pago por Jesus na cruz, alcançou apenas os eleitos.
(5) Perseverança dos crentes - Nenhum dos eleitos perderá a salvação; irão perseverar até o fim, pois estão predestinados ao céu desde a fundação do mundo. Em resumo, o movimento teológico calvinista defende a absoluta soberania de Deus, e a exclusão do livre-arbítrio. Deus concede aos eleitos graça eficaz e irresistível, que permite ao homem continuar perseverante por toda a vida.

ARMINIANISMO – Sistema teológico formulado pelo teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609), em oposição à doutrina Calvinista da predestinação, assim exposto:

1) Livre-arbítrio – Deus concedeu ao homem a capacidade de aceitar ou recusar a salvação que lhe é oferecida.
2) Eleição condicional – Deus elege ou reprova com base na fé ou na incredulidade em Jesus Cristo.
3) Expiação ilimitada – Cristo morreu por todos, e não somente pelos eleitos.
4) Graça resistível – É possível ao homem rejeitar a Graça de Deus e, em conseqüência, perder a salvação.
5) Decair da Graça – Os salvos podem perder a salvação se não perseverarem até o fim.

Os defensores da graça irresistível, ou seja, os que tomam partido no Calvinismo, não admitindo a perda da salvação dos “eleitos” em nenhuma hipótese, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:

“Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; ninguém poderá arrebatá-las da minha mão” (Jo 10.28).

“Quem nos separará do amor de Cristo?...” (Rm 8.35).

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar...”(Jd 24).

“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Ef 4.30)

“Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

“Pois [Jesus Cristo] nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo...” (Ef 1.4-5).

“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou ...aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”(Rm 8.29-30).

Outras referências associadas à eleição e predestinação: Jr 1.5;10.23; Sl 65.4; Jo 6.44; 9.23; 10.13; Ef 1.11-12; 2.10; 2 Tm 1.9; 2 Ts 2.13. 1 Jo 2.18-19.

Os que admitem a perda da salvação do crente, em caso de abandono da fé, apresentam, dentre outros, os seguintes argumentos bíblicos:

“Se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo que há de devorar os adversários” (Hb 10.26-27).

“Meus irmãos, se algum dentre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma...” (Tg 5.19-20).

“Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo, e secará; tais ramos são apanhados, lançados no fogo e se queimam” (Jo 15.6).

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1 Tm 4.1).

“Agora, contudo, vos reconciliou no corpo de sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé...”(Cl 1.22-230).

“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ...” (Hb 2.1-3).

LIVRE-ARBÍTRIO

Deus criou o homem com liberdade para tomar decisões, com liberdade para rejeitar ou aceitar Seu plano de salvação, para crer ou não crer nEle. Essa liberdade faz parte da condição humana. Caso contrário, seríamos como marionetes, ou robôs programados pelo Criador. Não seríamos culpados por nossos atos.

Adão e Eva tiveram a liberdade de decidir; influenciados pelo diabo, optaram pela desobediência ao Criador. Antes disso, Lúcifer, um anjo de grande prestígio no céu, também usou de seu livre-arbítrio, desejou ser igual ao Altíssimo e caiu em rebelião.

Em Deuteronômio 28, Deus coloca diante do seu povo dois caminhos: (a) “Se obedeceres à voz do Senhor teu Deus...todas as bênçãos virão sobre ti...” (b) “Mas se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus...virão sobre ti todas estas maldições...”. Noutras palavras, Deus concede ao seu povo a liberdade de escolha.

Jesus nos deixou outro exemplo dessa liberdade. Em Mateus 7, Ele afirma que diante dos pecadores existem dois caminhos: um deles é espaçoso e conduz à perdição; o outro, estreito, conduz à vida eterna. Disse mais que são poucos os que percorrem o caminho apertado. Ora, se não prevalecesse a vontade humana, todos os homens seguiriam o caminho estreito, porque é da vontade de Deus que todos se salvem.

O cerne da questão está na condição do homem após aceitar Jesus como seu Senhor e único Salvador. O crente, usando o seu livre-arbítrio, pode voltar-se para o pecado, perder a fé, perder a graça de Deus e, assim, perder a salvação? Mais uma pergunta cabe formular: o crente possui livre-arbítrio? Se a resposta for afirmativa, é evidente que ele poderá usá-lo, e usá-lo para abandonar a sua fé original e fazer morrer a chama do primeiro amor; se negativa, teríamos que solicitar respaldo bíblico para tal opinião.

A partir da decisão do primeiro casal no Éden, as evidências escriturísticas provam que em nenhuma circunstância o ser humano perde o direito à liberdade de escolha dada por Deus. O argumento de que temos o Consolador que nos convence do pecado, e portanto não podemos cair, não me parece suficiente. Vejam: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo” (HB 3.12). Só pode haver desenlace quando há enlace; só podemos sair de onde entramos; “apartar-se do Deus vivo” significa quebrar uma aliança existente.


ELEIÇÀO E PREDESTINAÇÃO

No estudo da apostasia pessoal não se pode deixar de comentar a doutrina dos eleitos e predestinados. No Calvinismo, nada impedirá a salvação dos escolhidos. No Arminianismo, a eleição e a reprovação é com base na fé ou incredulidade. Examinemos o seguinte versículo: “Veio [Jesus] para o que era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”(Jo 1.11-12). Somente seremos adotados como filhos se crermos em Jesus. Logo, os “eleitos” estão sujeitos a esta condição.

Os “eleitos” de Deus são todos os que, após receber a Cristo, perseveram na fé obediente. Por isso, Jesus advertiu aos discípulos: “Aquele que PERSEVERAR até o fim será salvo” (Mt 10.22). Os que mantiverem a fé perseverante estarão predestinados à vida eterna. Logo, os que forem negligentes não terão o mesmo destino.

São eleitos os que estiverem unidos a Cristo: “Quem nEle crê, não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). Portanto, o entendimento de uma eleição por meio de um ato unilateral da parte de Deus fica prejudicado. É da vontade de Deus que nenhum homem se perca (Jo 6.39) ou caia da graça (Gl 5.4; 2 Pe 3.9). A expressão “cair da graça” nos diz da possibilidade de alguém perder a salvação.

Se todos os homens são chamados a participarem do plano de salvação (Jo 3.16), não há como acreditarmos que Deus escolhe alguns e, por exclusão, condena os demais. Se estivessem previamente escolhidos, não teria sentido a recomendação para que “todos os homens em todos os lugares se arrependam” (At 17.30), nem a ordem do “Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).

O ensino calvinista leva ao entendimento de que Deus, ao eleger seus preferidos, selou por um ato divino o destino dos não eleitos, ou seja, a morte eterna. Os não escolhidos estariam proibidos de crer em Jesus para serem salvos. Não consigo entender – ainda que me esforce – a idéia de que Cristo morreu somente por alguns pecadores. Vejamos: Cristo morreu pelos pecadores (Rm 5.8); Cristo morreu pelos ímpios (Rm 5.6); Cristo morreu para dar salvação aos que nEle crerem (Jo 3.16, 11.26); Cristo veio para dar vida às ovelhas perdidas (Mt 15.24; 18.11).

Como vimos, a eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16-17), porque Deus “deseja que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4), “pois a graça de deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Deus não deseja salvar apenas uma parte dos homens, mas TODOS os homens.

Se houvesse a dupla predestinação, ou seja, os escolhidos para o céu, os não escolhidos para a perdição, o inferno não teria sido preparado para o diabo e seus anjos, como diz Mateus 25.41. Este versículo teria outro enunciado: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado desde a fundação do mundo para o diabo e seus anjos, e para todos os não eleitos”. Ora, os homens são jogados no lago de fogo e enxofre em conseqüência de uma decisão por eles tomada em vida, a decisão (livre-arbítrio) de não seguir o caminho estreito.

A predestinação e a eleição dizem respeito ao corpo coletivo de Cristo (a verdadeira igreja), e somente alcançam os que tomam parte neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (At 2.38-41; 16.31). Como está dito à p. 1890 da Bíblia de Estudos Pentecostal, “no tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo”. Como veremos a seguir, muitas são as advertências para que ninguém saia do navio; caso alguém não permaneça nele, não chegará ao porto seguro. Vejamos.


A GRAÇA CONDICIONAL

A seguir, alguns textos que falam da PERMANÊNCIA na fé como condição sine qua non para não perdermos a coroa da vida.

“Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto...Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora...” (Jo 15.5-6).
Comentário: Nessa alegoria Jesus diz da possibilidade de um crente abandonar a fé, deixá-LO, e perder a salvação.

“A vós também, que noutro tempo éreis estranhos...agora vos
reconciliou no corpo da sua carne...se é que permaneceis fundados e firmes na fé, não vos deixando afastar da esperança do evangelho...” (Cl 1.21-23).
Comentário: Paulo fala aos “santos e irmãos em Cristo. A reconciliação em Cristo depende da permanência na fé.

“Mas o meu justo viverá pela fé. E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que retrocedem para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma” (Hb 10.38-39)
Comentário: Em outras palavras: Se o crente (“meu justo”) me abandonar, estará perdido. A possibilidade de recuo, de deixar, de abandonar a fé é uma realidade possível. ”Daqueles que retrocedem” é uma palavra de exortação, uma injeção de ânimo para que continuem firmes na fé, mas fala também da possibilidade de o crente volta ao primitivo estado.

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22).
Comentário: A segunda parte poderia ser assim: “Aquele que não perseverar até o fim NÃO será salvo”.

A necessidade de fidelidade e vigilância é realçada na parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-13), onde Cristo demonstra que boa parte dos crentes não estará preparada na Sua inesperada vinda. Da mesma forma, a parábola do “Servo Vigilante” (Lc 12.35-48) demonstra a imperiosa necessidade de o crente não negligenciar na fé, e manter-se espiritualmente pronto para a volta do Senhor.

“Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados” (Tg 5.19-20).
Comentário: A epístola, dentre outros objetivos, destinou-se a encorajar crentes judeus, exortando-os a se manterem na Verdade que lhes foi revelada. Como se vê, Tiago admite ser possível alguém, “dentre os irmãos”, abandonar a fé e resistir à graça.

“Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão... Portanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (2 Pe 2.15,20-22).
Comentário: Pedro retrata a situação dos falsos mestres que anteriormente receberam a redenção pelo sangue de Jesus, depois voltaram à escravidão do pecado e perderam a salvação.

CONCLUSÃO

Ao terminar de fazer o homem à sua imagem e conforme sua semelhança, Deus declarou que Sua obra era muito boa (Gn 1.31). Adão estava livre para tomar decisões, até para desobedecer ao Criador, como de fato desobedeceu (Gn 2.16-17; 3.1-6). Nas palavras do Senhor a Caim (Gn 4.7) nota-se que a liberdade de decidir continua fazendo parte do ser humano.

A salvação em Cristo é oferecida a todos os homens porque Ele morreu por todos os pecadores, pelo mundo inteiro, e não apenas pelos eleitos
(2 Co 5.14-15; Hb 2.9; 1 Jo 2.2). A salvação está disponível a todos, mas os interessados deverão buscá-la na cruz, pois é dada somente aos que crêem.

Não existe eleição sem Cristo. A condição para sermos eleitos é a fé obediente em Cristo Jesus. Vejam:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também NOS ELEGEU NELE [em Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos PREDESTINOU para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.3-5)

(por Marcio)

OLIVEIRAS PLANTADAS POR DEUS (Parte II)

Oliveiras Plantadas Por Deus

(Parte II)



                                  OLIVEIRA

No número passado vimos as características e qualidades da oliveira e como ela se relaciona conosco em nosso dia-a-dia! Porém, existe ainda o aspecto profético, que fala da oliveira como parte do processo redentivo da humanidade! Este processo já está em seu curso e caminha para o fim! Onde nós nos encaixamos dentro deste contexto?

A oliveira verdadeira

Mas a quem se refere a Oliveira? Como já vimos anteriormente a menção da oliveira aponta para a nação de Israel! Vejamos alguns versos que nos falam sobre isso:

1) - Em Gn 8.11 está escrito: "À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Note que a oliveira é a primeira árvore mencionada após o dilúvio! Parece ser ela a mais forte, pois além de resistir ao dilúvio ela foi a primeira a brotar quando as águas baixaram... 

2) - Numa parábola contada no livro de Juízes as árvores pedem à oliveira que reine sobre elas... "Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós" (Jz 9:8). Esta parábola nos fala que um dia as árvores (que simbolizam os homens) um dia solicitarão à Israel que reine sobre eles... 

3) - O profeta Isaías fala da oliveira sendo colocada "no deserto" (mundo): "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo" (Is 41:19). Juntamente em meio às outras árvores, a oliveira seria plantada no deserto para ali ser provada quanto à sua resistência... 

4) - Mas como é esta oliveira? "Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos" (Jr 11:16). Veja que esta oliveira é verde (está viva) e formosa (é bela) e dá à todos que se achegarem à ela "deliciosos frutos!". Assim acontece com todos os que se aproximam de Israel! 

5) - Agora, o profeta Zacarias tem uma visão do futuro desta oliveira: dividida em dois ramos! "Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?" (Zc 4:12). Deus mostra ao profeta que Israel estaria dividido em dois, mas sempre à sombra da menorá!

Temos aqui um percurso bíblico sobre o destino de Israel: um povo que resistiria ao dilúvio das nações. O que acabaria com os outros, não conseguiria matar a Israel! Também já estava profetizada a dispersão da nação de Israel e seus filhos sendo "provados" no deserto impiedoso do mundo! Mas mesmo ali, eles dariam frutos deliciosos, seriam formosos à vista, porém seus ramos seriam quebrados!

A oliveira "brava"
 
No Novo Testamento existe um capítulo no livro de Romanos que nos dá a chave e nos informa quem são os dois ramos da oliveira! Paulo aqui nos apresenta um fato (que Israel foi "dividido" em pedaços - confirmando Jr 11.16) e também nos informa o que acontecerá com estes ramos: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" (Rm 11:17).
De quem Paulo nos fala aqui? O "zambujeiro" ou oliveira brava é a igreja! Todos os crentes em Jesus são considerados como enxertados na oliveira boa (Israel).

Observamos que o zambujeiro ou oliveira brava são árvores da mesma espécie da oliveira, porém com uma diferença: 

A - Na língua grega, a palavra que designa oliveira (e fala de Israel) diz respeito à uma planta cultivada, tratada. 

B - Já quando se refere ao zambujeiro ou oliveira brava, está se referindo a uma planta silvestre ou selvagem!. Não tratada.

Sabemos então que o enxerto (a Igreja) é que recebe a seiva da oliveira para se manter viva e que o enxerto foi ali colocado por Deus para ser aperfeiçoado através da oliveira! Nunca na natureza ocorre o contrário, ou seja, a planta mãe ser aperfeiçoada pelo enxerto!

Devemos então ter consciência de que nós dependemos em tudo de Israel e não o contrário!

A Igreja precisa reconhecer que ela é que precisa ser grata à Israel por Ter lhe dado tudo o que tem! Nós precisamos entender, inclusive, que se nós fomos enxertados neles existe algo que nos ligue à eles fisicamente! 

A igreja recebeu de Israel várias coisas, tais como:

1) - A Palavra de Deus;
2) - As promessas;
3) - O concerto;
4) - Jesus;
5) - O modelo que fez de si Igreja;
6) - Os apóstolos;
7) Etc...

É por isso que devemos trazer em nosso coração um sentimento de amor, gratidão, felicidade, pois por causa de um judeu hoje nós temos o privilégio de sermos chamados "filhos de Deus".

Quem é então a Noiva do Cordeiro? Alguns dizem ser a Igreja invisível (todos aqueles que crêem que Jesus é o Salvador). Isso está errado! A Noiva são todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias (judeus e gentios!). Os judeus são a parte principal da Noiva (eles são a oliveira-mãe, lembra-se?) e quando o shofar for tocado nos céus pelo arcanjo, então Jesus arrebatará aos céus todos aqueles que creram que ele era o Messias!
Nossas tradições eclesiásticas nos dizem que Deus nada mais tem a ver com Israel, mas como vemos eles são a parte mais importante do projeto de Deus!

A Aproximação dos ramos

Hoje temos a consciência de que precisamos nos aproximar de Israel, pois eles são um conosco! Não é possível falar em redenção, salvação, restauração e consumação dos planos do Eterno sem passarmos por Jerusalém (Israel)!

Por isso conclamamos à oliveira brava (zambujeiro) a aproximar-se de seus irmãos que hoje, em sua grande maioria, desconhecem quem somos nós e porque existimos!
Muitos tem querido se aproveitar de Israel para seus próprios fins, mas entendamos o seguinte: O Eterno providenciará meios para que os verdadeiros (e sinceros) crentes em Yeshua (Jesus), reconheçam quem são (parte da nação de Israel) e que precisam amar Israel agora!



Façamos então isso: obedeçamos à Palavra de Deus que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" (Sl 122:6). Nossa oração, intercessão e amor devem ser dirigidos à eles, que fazem parte intrínseca de nossa vida diária!

Que o Deus Eterno nos dê discernimento quanto aos seus desejos e anseios quanto à Israel!


(Por Márcio)

OLIVEIRAS PLANTADAS POR DEUS ( Parte I)

Oliveiras Plantadas Por Deus

( Parte I)

                                OLIVEIRA  
  

"E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. E por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda" (Zc 4.2,3)

Quem são as duas oliveiras (ou ramos de oliveiras) vistos pelo profeta diante do Senhor? Há uma relação direta destas duas oliveiras com a Menorah (candelabro) que está entre elas. Justamente aqui temos uma profecia que aponta para o futuro de dois povos que seriam dirigidos por um só Senhor!

A Importância da Oliveira

A Oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na Escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada.

Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!


CARACTERÍSTICA DA OLIVEIRA

Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.

Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.

Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados! Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos e consequentemente o azeite, tão fundamental para a vida...

O Produto da Oliveira

A Oliveira é tão impressionante em seu desenvolvimento, mas o é também quanto aos frutos que produz e suas utilidades. Ela produz azeitonas! Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura – Ex 27:20; Lv 24:2.

Aqui há algo tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas! Ou seja, quando as pessoas chegarem à nós devemos sempre estar prontos para lhes fornecer alimento (através da Palavra que nos tem sido confiada), luz (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), higiene (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados) e por fim a cura (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo)!


Imagine só que estas coisas acontecerão como produto do nosso relacionamento com o Eterno! Não existem fórmulas mágicas ou mirabolantes para que o azeite flua de nossas vidas!

Na antigüidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, que era usado para cerimônias de unção e consagração; outras pedras acrescidas produzem azeite de qualidade inferior para uso doméstico, iluminação, sabão – Dt 8:8; Ex 27:20; Ml 3:2. 


Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane, somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" pelo Eterno e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!

Agora somos os receptáculos de onde sai o óleo a fim de ungir aqueles que o Senhor determinar, pois a obra não pode parar e muitos obreiros tem sido chamados a se engajarem neste exército.


Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite era conhecido na antigüidade por seus efeitos terapêuticos. Nós fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações, povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos" (Is 61.1- grifo nosso). Não deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção de ontem já ficou velha! Use-a a cada dia e ela se renovará!

O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua (Jesus) que está em nós! O próprio Yeshua nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente as trevas tem de recuar! O poder da luz é muito superior ao das trevas! E nós temos esta luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem iluminados aqueles que haverão de crer em Yeshua e receberem a salvação!

Enquanto o óleo for necessário para cumprir qualquer propósito de Deus ele estará fluindo, mas quando não for mais necessário, então ele parará! Assim como aconteceu com o óleo da viúva que, enquanto tinha os vasos para enchê-los houve azeite. Quando os vasos acabaram, a Escritura diz: "Então o azeite parou!" (II Rs 4.6). Veja que maravilhoso, o óleo não acabou – e nem poderia, pois sua fonte é o próprio Deus – mas simplesmente parou, pois já tinha cumprido seu propósito! Aleluia! O Espírito nunca se extinguirá em nós (desde que não o magoemos) e só parará quando seus propósitos eternos forem plenamente cumpridos através de nós!

O resultado da Oliveira

A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.

A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos! O Eterno não se deixa levar por nossas instabilidades e por nossas "recaídas". Isso demonstra o quanto precisamos ser restaurados em nossa alma para podermos nos relacionar de forma plena com nossos semelhantes e também com o Eterno. Por isso o Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é.

A perseverança é também característica forjada no homem pelo Espírito Santo. Essa característica é fundamental e é ela que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em Apocalipse: "O que vencer..." A vitória é dada somente aqueles que perseveram e o céu é o único lugar do universo que abriga os homens e mulheres que perseveraram até o fim e venceram! Ali estarão aqueles que cultivaram esta qualidade de tal forma e em tão grande intensidade que, como prêmio por sua perseverança estarão para sempre ao lado de Yeshua para serví-lo e adorá-lo...

O próprio Yeshua (Jesus) teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quando estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar! (Lc 22:44). A "prensa de azeite" foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.

Mas para que isso acontecesse Ele teve de dar sua vida, que foi prensada e esmagada para que o resultado pudesse ser visto até os dias de hoje...


(por Márcio)

DIFERENÇA ENTRE SAMUEL, HOFNI E FINÉIAS





DIFERENÇA ENTRE SAMUEL, HOFNI E FINÉIAS

Hofni e Finéias eram Sacerdotes do Senhor e filhos de Eli.
Eram porém os filhos de Eli, filhos de Belial, pois não conheciam o Senhor.

Belial significa "Sem Valor, Imprestável” ( Hebraico), mais que dá o sentido de "Iniqüidade".

Os filhos de Eli, eram homens maus, obreiros degenerados na casa de Deus, pois se aproveitavam da sua posição para obter ganho ilícito e praticar imoralidade sexual.

Seu pai, Eli, o Sumo Sacerdote, não os discipulou, nem os destituiu do Sacerdócio.

O pecado destes jovens era muito grande perante o Senhor, pois eles desprezavam a Oferta ao Senhor.

Samuel foi dedicado ao Senhor pela sua mãe Ana, que teve esta disposição e fé mesmo antes do seu filho nascer, pois ela era estéril, não podia ter filhos, desde ai então, podemos ver um milagre e propósito de Deus na vida de Samuel desde o nascimento (I Samuel: 1:5). Ana deve ser conhecida como exemplo da mãe segundo a vontade, pois desde o primeiro momento em que desejou ter um filho, ela decididamente e em oração, o apresentava a Deus.

Uma das diferenças é que Samuel foi ministrado e discipulado durante a sua infância e os filhos de Eli não, e outra diferença é que Samuel ministrava perante o Senhor sendo ainda jovem. (Vestia-se com éfode de linho - I Samuel: 2:18).
PV 22:6 - Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

Deus tinha prazer na vida de Samuel pois em I Samuel: 2:21 a Bíblia diz que Samuel crescia diante do Senhor , enquanto que os atos dos filhos de Eli eram abomináveis para o Senhor, pois os seus testemunhos eram maus e o povo todo comentava das suas transgressões (I Samuel: 2:24). JR 44:23 - Porque queimastes incenso, e porque pecastes contra o SENHOR, e não obedecestes à voz do SENHOR, e na sua lei, e nos seus testemunhos não andastes, por isso vos sucedeu este mal, como se vê neste dia.

Hofni e Finéias endureceram o coração e pecavam abertamente e sem constrangimentos, dai a advertência de seu pai, Eli não teve efeito moral sobre eles. Para eles, já passara o dia da salvação, estando pois destinados por Deus à condenação e à morte (Romanos: 1:21-32 e Hebreus: 3:10 e 26:31). Iam morrer como resultado da sua própria e insolente desobediência e da sua recusa de arrepender-se.



RM 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Samuel, além de crescer diante de Deus, crescia também diante dos homens, era um homem de testemunho valoroso.

Os desejos de Samuel eram desejos espirituais, e os desejos de Hofni e Finéias eram desejos pessoais e carnais ( I Samuel: 2:29 ) por isso, foram desmerecidos.

Eli foi um fracasso total na liderança espiritual da sua família e por conseguinte de Israel. Como pai, não instruiu seus filhos no caminho da justiça, quando estes seduziam as mulheres que serviam à porta do Tabernáculo (Vers: 22). Eli não exercitou a vontade de Deus, nem a sua vontade própria e muito menos autoridade espiritual para afastá-los do ministério. (Deut.: 21:18-21), por causa disto, também Israel sofreu.

O fracasso de Eli, como pai e ministro do Senhor, resultou no seguinte :

- O relaxamento quanto ao ministério, relaxamento espiritual do povo de Deus e afastamento da Glória de Deus sobre Israel.
- A Bíblia inteira destaca a necessidade de Santidade e do Temor a Deus, com seu padrão para quem lida com o seu povo. (I Timóteo: 3:1-10).
- Como peso de Juízo, Eli e os seus descendentes foram afastados para sempre das funções Sacerdotais. A infidelidade e imoralidade de seus descendentes os reprovaram permanentemente para a liderança espiritual e como exemplos de espiritualidade para Israel.

De contra partida, Samuel serviu com Sacerdote, Juiz e Profeta desde a mais tenra idade, Samuel foi instruído pelo Sumo Sacerdote Eli para o exercício dos seus Sagrados deveres. Samuel mais tarde, sucedeu a Eli como Sumo Sacerdote. Foi em tudo fiel a Deus em toda a sua vida. Deste modo, Samuel prefigura o SACERDOTE PERFEITO " Jesus, O Messias” ( O Ungido – Salmos: 110 e Hebreus: 5:6 ).

Acima de tudo, o Sacerdote era chamado para ser fiel, isto é, para manter fidelidade irrestrita a Deus e à sua palavra. Isso, nós entendemos que; Temos que ter total lealdade, devoção e fidelidade a Deus e a sua palavra, recusando tudo o que possa distanciarmos de Deus e de seus caminhos.

Este é um exemplo para as nossas vidas, que, somente os que manifestam inconteste fidelidade a Deus devem ser líderes espirituais do seu povo (Mateus: 24:45 - I Timóteo 3:1-13 e II Timóteo: 2:2).

Samuel foi confirmado pelo Senhor, tinha as Vestes Sacerdotais e não unção e vestes humanas, isto é, Ungido e escolhido por Deus e não por homens, isto faz muita diferença.

Deus vocacionou Samuel para proclamar sua palavra ao povo, para prover um exemplo de fidelidade à sua vontade, para chamar o seu povo ao arrependimento e à renovação e para agir como mediador entre Deus e o seu povo.

Em torno da pessoa de Samuel congregavam-se outros profetas, chamados a "Congregação de profetas” (II Reis: 2:3-5 e 4:38) . A escola de profetas em Ramá estava sob a direção de Samuel (I Samuel: 19:20-22), e através dele (Samuel) esses profetas se desenvolviam espiritualmente e eram ensinados a respeito da vontade de Deus para Israel. Embora Eli pudesse ser perdoado como pessoa, pela suas falhas, Deus não o restauraria, nem os seus descendentes, para o Encargo Sacerdotal. Nenhuma chamada para servir ao Senhor como obreiro pode ser tida como irrevogável (Romanos: 11:29).

(por Márcio)

QUAL É A CAUSA DOS ASSASSINATOS?





Qual é a causa dos assassinatos?


CAUSA:

Medo de perder: perder a posição, o prestígio, a reputação, o poder, a autoridade.
Quando estes assassinos se sentem coagidos e encurralados, ameaçados, e não querem se submeter à verdade. Quando estão profundamente na carne, resultado da perda da sensibiidade do Espírito, eles partem imediatamente para a matança.

No caso de sacerdotes e igrejas, o caso é muito sério, pois usam o poder que Deus lhes conferiu para destruir aquele ou aquela a quem o Senhor concedeu a mensagem profética. Estes sacerdotes temem perder o respeito do povo, quando ao passo, esquecem-se de que foram chamados para servir, e são passivos de erros e falhas, e não há poder maior do que o arrependimento diante da noiva do Cor-deiro. Usam o púlpito para vomitarem seus desabafos, e fazem do altar "ringues" de batalha para conseguirem a tão famigerada vitória do poder!
Promovem o assassinato pensando estar fazendo o bem ao povo, como o caso de um certo Saulo, transformado em um Paulo, que mais à frente iremos dissertar sobre sua vida.
Julgam-se "donos da verdade", de todo o conhecimento, de toda a ciência espiritual, quando na verdade não estão aptos a falar sobre tais assuntos, pois nunca tiveram uma experiência como a que teve o profeta.
São juizes de todas as causas, inclusive daquelas que não lhes foram reveladas.
Estes, usando o método da razão, nunca pagaram o preço para obter uma experiência mais profunda com Deus, pois estão no seco, e o homem do cordel já está na água medindo mais fundo e convidando-os, mas com medo de se assustarem com o desconhecido poder que tanto querem deter, não têm coragem de seguir. Quando conseguem um pouco de coragem (ou seria curiosidade?) entram no rio e, quando as águas estão sobre os seus lombos, o dedo do pé ainda está fundo, e o homem de branco chamando:
- E mais para o fundo, tem que ser a nado, ou seja, tem que haver uma entrega total, tem que tirar o dedo do fundo do rio!
Com este método esticam o dedo acusador para os profetas, chamando-os de: profanos, hereges, inovadores, pois não tiveram a experiência de estar imersos no Espírito!
Talvez porque o interesse deles sobrepuje em tudo qualquer bênção ou revelação de Deus ao seu próximo e à Igreja de Cristo.

(por Márcio)